A empresa que deseja migrar para o ambiente virtual necessita passar por um processo de transformação digital que envolve várias fases que precisam ser estudadas, analisadas e muito bem desempenhadas.  

Um processo que é pouco avaliado como opção das empresas é a estratégia de negócio Application Programming Interface, mais conhecida pela sigla APIs, que possui inúmeras estratégias que podem alavancar o seu projeto.

Para se ter uma ideia da importância da economia das APIs, uma pesquisa da Forrester mostrou que companhias norte-americanas pretendem gastar cerca de 3 bilhões de dólares em softwares de gerenciamento de API até 2020. 

Mas o que são as APIs?

As APIs são responsáveis por um ponto crítico para as companhias que pretendem passar por uma transformação digital. Elas funcionam como um tipo de “ponte” conectando aplicações, podendo ser utilizadas em vários tipos de negócio, por empresas de diversos nichos ou tamanho. 

Ainda proporcionam integração entre sistemas que possuem linguagem totalmente distintas de maneira ágil e segura. Seu uso também proporciona aos desenvolvedores de softwares e aplicativos a possibilidade de conectar múltiplas tecnologias. Conheça os três principais papéis envolvidos em uma estratégia de APIs:  

Os Fornecedores

São os responsáveis por detectar quais informações são relevantes, criar a API e gerenciá-la com base no público-alvo e proposta de valor. É muito importante ter em mente que a API não necessariamente está aberta para o mundo. Ela pode estar disponível somente para parceiros ou restrita para uso interno em uma empresa. Cada tipo de API tem aplicações e forças específicas. 

Os Fornecedores precisam ainda analisar os ganhos ao fazer a exposição. As vantagens podem ser diretas (cobrando pelo acesso à API) ou indireta ( integração com parceiros, organização da estrutura de TI, fortalecimento da marca e novas experiências mobile para clientes). Recursos que precisam estar alinhados com a estratégia da empresa. 

Consumidores da API

Este é um grupo de pessoas que vão consumir as informações úteis da API. Há uma quantidade bem grande de perfis como empresários criando um produto que usa integrações, comunidades de desenvolvedores criando aplicativos em geral (web, mobile, desktop, etc), colegas de empresa acessando dados de outro time, governos procurando melhorar serviços públicos ou até mesmo estudantes criando projetos particulares. 

O objetivo desses Consumidores é criar algo novo, com o apoio de APIs, que pode virar novos negócios (contribuindo para a Economia de APIs), e por consequência, passar também a expor APIs.

Nesse momento, os Fornecedores e Consumidores começam a se misturar, ou seja, quem consome APIs também expõe APIs.

Consumidores Finais

Esses consumidores são aqueles que não criam nada novo com os dados que eles consomem das APIs. Mas contribuem com um papel muito importante, pois são a massa que alimenta a Economia de APIs com clientes e usuários.

Os celulares, por exemplo, funcionam com tecnologia de APIs, com diversos sistemas diferentes se comunicando, como o Google Now e Siri. Esse é um exemplo prático do uso da APIs pelas pessoas, os Consumidores Finais. 

Projetos digitais envolvendo APIs são cada vez mais implementados nas mais diversas áreas, seja em bancos, seguros, fornecedores de energia, laboratórios farmacêuticos, montadoras de automóveis, até mesmo governos. Os resultados são ganhos de flexibilidade, capacidade de resposta, competitividade e redução de custos.

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